Chegada da água gera segurança alimentar e renda extra para comunidade de Lajes Pintadas
Assecom/ Governo Cidadão13/04/2020
Seu Francisco e Dona Zilma são alguns dos beneficiários que melhoraram a vida com a construção de cisternas
Garantir segurança hídrica é um dos grandes objetivos do projeto Governo Cidadão, dentro das realizações que visam diminuir as desigualdades regionais. A realidade de 27 famílias da Associação Comunitária da Comunidade de Riacho Fechado, localizada no município de Lajes Pintadas, por exemplo, está mudando com a chegada de água para garantir uma alimentação saudável a toda a família e boas condições para a criação dos animais.
Na localidade, onde a escassez de água é um problema comum, com o investimento de mais de R$ 180 mil do Governo do Estado, por meio do Projeto de Desenvolvimento Sustentável do RN – Governo Cidadão, foram construídas 13 cisternas com capacidade para 53 mil litros de água compartilhada pela comunidade.
A promoção da segurança alimentar se dá pelos 26 canteiros econômicos de hortaliças construídos com base em princípios agroecológicos, uma ferramenta social que utiliza pequenas quantidades de água para a produção de legumes, verduras e frutas que alimentam a família. Os excedentes geram renda extra, pela venda na feira de agricultura familiar da cidade.
“Toda sexta-feira estou na feirinha. Em média conseguimos vender 6 quilos de tomate cereja, 15 pés de coentro e 10 maços de alface. Apesar de pouco, já é um recurso com o qual a gente pode contar”, disse o beneficiário Francisco Apolinário da Silva, agricultor familiar, mostrando o canteiro onde são cultivados ainda cebolinha e pimentão, e que pretende expandir a produção com outras qualidades de hortaliças.
Presidente do Grupo, Zilma Campelo Silva explica que com a boa execução do projeto e, a partir da sobra de recursos, os beneficiários garantiram a construção de outras 11 cisternas menores (16 mil litros de água) para utilização pessoal, dentro de casa.
“Com a sobra de recursos, conseguimos a construção de cisternas de primeira água para consumo humano, que já começamos a utilizar depois dessas primeiras chuvas após a conclusão das obras ”, finalizou, pontuando as dificuldades que passavam antes do projeto: “A água aqui sempre foi escassa. Tínhamos de andar muito pra conseguir, mas agora temos água suficiente para as nossas plantações e para as nossas necessidades”.